Lendas arquitetônicas de Évora

Cidade portuguesa remonta a civilizações de mais de cinco milênios

Casario do centro histórico com suas paredes brancas emoluradas pelo amarelo

A origem pode estar na proteção contra calor e insetos. Ou, como diz a lenda, na proteção contra os maus espíritos. Fato é que as casas de paredes caiadas de janelas e portas não só azuis, mas principalmente amarelas, estão por todo o Alentejo, a maior região de Portugal.

Como em Évora, a maior das cidades alentejanas. Patrimônio Mundial pela Unesco e única cidade portuguesa na Rede de Cidades Europeias mais Antigas, Évora tem uma história de mais de cinco milênios.

As paredes brancas de molduras em cor estão dentro e fora das muralhas romanas que rodeiam Évora. Tanto nos antigos casarões do centro histórico da antiga cidadela, quanto nos blocos de apartamentos populares de sua periferia. Diferentes civilizações legaram um mesmo padrão arquitetônico àquelas terras.

Ruas de pedra completam o cenário histórico do centro da antiga cidadela

Está lá o Templo de Diana, que se estima que seja do século I e é um dos monumentos romanos mais importantes do país. Também fica na cidade a Capela dos Ossos (século XVIII), que tem as paredes todas forradas de ossos e ostenta na entrada a frase “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”.

A cidade fica a pouco menos de uma hora e meia de Lisboa e é de fácil acesso: além de carro e ônibus, Évora é servida por trens. Serviço de táxi também é comum e agências oferecem tours de até um dia.

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